Continuando o tema da musicoterapia e o benefício para a saúde, agora o foco são as crianças. Segundo pesquisas, as músicas ajudam o desenvolvimento dos bebês, tem um texto abaixo da Unimed Rio falando sobre isso. Também postei vários vídeos com músicas para bebês, para ajudar seus bebês a relaxar e dormirem melhor.
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Mozart para baixinhos
Assim como outros gêneros, música erudita faz bem para o desenvolvimento
do bebê
Quando
surgiu exatamente é difícil de precisar. O fato é que, desde que o chamado
"Efeito Mozart" - apelido dado à crença de que música erudita faz bem
para o desenvolvimento cognitivo (desenvolvimento da capacidade de compreensão
e aprendizado) dos seres humanos, especialmente de bebês - foi incorporado pela
indústria cultural como uma certeza da Ciência (e não é), a quantidade de pais
que compraram um CD de música erudita aumentou.
No
Brasil, a moda ainda não tem a mesma força que nos EUA, onde, em 1998, o então
senador da Geórgia, Zell Miller, ordenou que todas as mães de recém-nascidos do
estado recebessem CDs. No entanto, o "efeito Mozart" chegou a
despertar mudanças no mercado fonográfico voltado para crianças, entre elas o
lançamento de vários álbuns de música erudita destinados exclusivamente a elas,
como a coleção "Nana nenê", primeiro selo brasileiro só para o
público infantil.
Erudita
ou não, um ponto é certo: música faz bem para o desenvolvimento cognitivo,
motor e emocional do bebê, garante a musicoterapeuta Martha Negreiros, que faz
acompanhamento de mães cujos filhos estão na UTI pediátrica da Maternidade
Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O objetivo da
iniciativa é embalar as mães para que elas façam o mesmo com os bebês nas
encubadoras. "Quando estão internados, eles não têm força nem para abrir
os olhos e são sobrecarregados por vários sons. Sendo assim, o papel das mães é
acalentá-los, para que fiquem calmos, respondam melhor ao tratamento e ganhem
qualidade de vida", explica.
Na
opinião da especialista, a música tem especial valor na estimulação, justamente
por ser um código específico, necessariamente ligado à cultura, que acessa
sentimentos e sensações não alcançados por outros códigos, como o verbal e as
artes plásticas, por exemplo. No entanto, é importante observar o fato de que
tal ampliação é diferenciada e é determinada pela história sonora de cada
pessoa, iniciada na vida uterina, onde o bebê já ouve vários sons, e é
acrescida por todos os estímulos sonoros que envolvem este indivíduo durante a
vida. "Eles podem ser as músicas que os pais escutam, que tocam em festas
populares onde a criança vive ou, até mesmo, ruídos domésticos, como o barulho
de um liquidificador. Eles inclusive passam uma sensação de segurança",
conta.
Ainda
segundo a musicoterapeuta, é justamente esta relação entre um som e um estado
emocional que causará reações distintas nas pessoas ao escutarem a mesma
música. "Cada gênero, cada nota, cada intervalo ou som prolongado, cada
timbre de um instrumento provoca um tipo de efeito em cada um de nós. Cada
indivíduo tem sua história musical, construída a partir de traços de memória no
psiquismo", explica.
Veja outras informações:
Associação de Musicoterapia do Estado do Rio de Janeiro
No município do Rio de Janeiro existem vários estabelecimentos públicos e privados que oferecem este tipo de trabalho. A relação de todos que são devidamente especializados encontra-se no site da associação.
Associação de Musicoterapia do Estado do Rio de Janeiro
No município do Rio de Janeiro existem vários estabelecimentos públicos e privados que oferecem este tipo de trabalho. A relação de todos que são devidamente especializados encontra-se no site da associação.
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